Marilá Dardot



As obras de Marilá Dardot tem implicações políticas, no sentido em que lidam com a relação entre os indivíduos e a sociedade. Nem propaganda nem ilustração do mundo político, elas são uma crítica delicada e sutil de um mundo liderado pelo pragmatismo e pela produtividade. Mas suas ações também têm uma grande dimensão poética, e a literatura é uma das suas constantes fontes de inspiração. Marilá Dardot propõe uma reinterpretação da cultura a fim de desenvolver novas possibilidades e imaginar que tudo poderia ser diferente, de criar formas inesperadas de viver em sociedade. Em um mundo onde as cartas foram marcadas e tudo já parece estabelecido, a artista, com seus gestos poéticos, propõe uma abertura para o afeto, a troca e a esperança.
Marilá Dardot (Belo Horizonte, 1973) é artista visual e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Vive e trabalha na Cidade do México.
Exposições individuais e projetos recentes em espaços institucionais: Primera plana (Museo Experimental El Eco, Cidade do México, 2021), Primeira página (Inhotim, Belo Horizonte, 2020), Guerra do Tempo (Chácara Lane / Museu da Cidade, São Paulo, 2016) e Diário (Sesc Palladium, Belo Horizonte, 2015). Obras ao ar livre: Inhotim, (pavilhão permanente), Montalvo Arts Centre (2018), Frieze Sculpture Park (2013) e The Wanås Foundation (2013). Bienais: 27ª e 30ª Bienal de São Paulo (Brasil, 2006 e 2010), XIII Bienal de La Habana (Cuba, 2019), 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (Brasil, 2019) e Anozero’19 Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra ( Portugal, 2019). Residências: Montalvo Arts Center, Krinzinger Projekte e Casa Wabi. Prêmios: 1o Prêmio Ibram de Arte Contemporânea (2004), 5o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia e Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (2004), Bolsa Pampulha (2003), Prêmio da Mostra Rio Arte Contemporânea 1 (2002).
.

.
The works of Marilá Dardot have political implications in the sense that they deal with the relationship between individuals and society. Neither propaganda nor illustration of the political world, they are subtle and delicate criticism of a world ruled by pragmatism and productivity. Her interventions also have a great poetic dimension, literature being one of its sources of constant inspiration. In a world where everything seems frozen and cards distributed in advance, the artist with his poetic gestures gives an opening to the affection, kindness and hope.
Marilá Dardot (Belo Horizonte, Brazil, 1973) lives and works in Mexico City. MFA at the Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2003.Recent solo exhibitions and projects in institucional spaces: Primera plana (Museo Experimental El Eco, Mexico City, 2021), Primeira página (Inhotim, Belo Horizonte, 2020), Guerra do Tempo (Chácara Lane / Museu da Cidade, São Paulo, 2016) and Diário (Sesc Palladium, Belo Horizonte, 2015). Outdoor pieces: Inhotim, (permanent pavillion), Montalvo Arts Center (2018), Frieze Sculpture Park (2013) and The Wanås Foundation (2013). Biennials: 27ª and 30ª Bienal de São Paulo (Brazil, 2006 and 2010), XIII Bienal de La Habana (Cuba, 2019), 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (Brazil, 2019) and Anozero’19 Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (Portugal, 2019). Residencies: Montalvo Arts Center, Krinzinger Projekte and Casa Wabi. Awards: 1o Prêmio Ibram de Arte Contemporânea (2004), 5o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia e Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (2004), Bolsa Pampulha (2003), Prêmio da Mostra Rio Arte Contemporânea 1 (2002).

